Notícias e Novidades

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Aluno de medicina terá de ficar 2 anos no SUS

Publicação: 09 de Julho de 2013.

Brasília (ABr) - Os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 terão que atuar dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. A medida é válida para faculdades públicas e privadas e faz parte do Programa Mais Médicos, anunciado ontem pelo governo federal. Com isso, o curso passará de 6 anos para 8 anos de duração. Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública. Eles vão receber uma remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer a medicina, além de continuarem vinculados às universidades.

Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos também receberão um  complemento salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar em uma área de atenção básica.

Com a mudança nos currículos, a estimativa é a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica. “Esse aumento será sentido a partir de 2022, quantos os médicos estarão formados”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

De acordo com os ministérios da Educação e Saúde, as instituições de ensino terão que acompanhar e supervisionar o aluno. Após o estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar isentos do pagamento de mensalidade. Esse trabalho na rede pública não acaba com o internato, no quinto e no sexto anos do curso.

Até 2017, a oferta de vagas nos cursos de Medicina terá um aumento superior a 10%. Com o programa Mais Médicos, serão abertas 3.615 vagas nas universidades públicas e, entre as particulares, devem ser criadas 7.832 novas matrículas.

O aumento deve ser sentido este ano, quando abertas 1.452 vagas. Em 2014, serão 5.435, anunciou Mercadante. De acordo com o ministro, haverá uma descentralização dos cursos que serão instalados em mais municípios. A residência médica terá de acompanhar o ritmo de vagas abertas na graduação.

“Não basta abrir curso de medicina para fixar um médico em uma região que temos interesse para ter. É preciso residência médica, que é um fator decisivo para a fixação, além de políticas na área de saúde. Estados que têm oferta de residência médica, tem uma concentração grande de médicos, como Rio de Janeiro e São Paulo”, disse o ministro.

Segundo ele, haverá uma melhor distribuição dos cursos pelo país. Atualmente, 57 municípios oferecem cursos de medicina, com o programa de residência. Mais 60 passarão a ofertar, totalizando 117 municípios no país. Isso acarretará, para as federais, a contratação de 3.154 professores e 1.882 técnicos-administrativos.

Nas particulares, segundo Mercadante, não haverá mais a “política de balcão”, onde os institutos apresentam as propostas para a abertura de cursos. Agora, a oferta de cursos de medicina será definida por meio de editais públicos, de acordo com a necessidade do país. “Vamos verificar as áreas que têm condições e necessidade de ofertar vaga e lá ofertaremos”.

 

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Detran/RN estima cerca de um milhão de veículos até a Copa de 2014

Publicação: 09 de Julho de 2013.

O Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) divulgou nesta terça-feira (9), números recentes do emplacamento de veículos no estado. Segundo estimativa realizada pelo setor, a frota no Rio Grande do Norte atingirá a marca simbólica de um milhão de unidades durante o período da Copa do Mundo 2014, mais precisamente, no final do mês de junho. Atualmente, a frota total no RN é de 925.839 unidades.

Segundo Francinésia Brito de Lucena Azevedo, integrante da equipe de estatística do Órgão, essa projeção havia sido apontada em um estudo realizado pelo Detran/RN em 2011. “O que mais assusta é o aumento exponencial da quantidade de veículos novos no Estado: em menos de dez anos, a frota mais do que dobrou, passando de 407.356 veículos em 2005, para 884.239 no fim do ano passado”, destacou.
Congestionamento seguiu pela avenida Salgado Filho
Além dessa estimativa, o Detran divulgou o número de veículos novos emplacados no primeiro semestre de 2013. De acordo com os dados, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 1,94%, ou seja, 35.696 novos emplacamentos.

Entretanto, a tendência apresentada nos meses de maio e junho foi de queda, respectivamente de 0,64% e 7,17%. Um dos fatores para o aumento foi a prorrogação do desconto no IPI, segundo o diretor-geral do Detran/RN, Willy Saldanha. “As pessoas preferem esperar mais um pouco para fazer a compra, já que a isenção foi prorrogada até o fim do ano”, explicou.

Em Natal, o aumento no emplacamentos de veículos foi um pouco maior do que o registrado no âmbito estadual, com elevação de 2,50% entre 2012 e 2013.

Ao falar sobre os dados, o diretor-geral do Detran/RN, Willy Saldanha, ressaltou a importância desse acompanhamento estatístico. “Estes dados são interessantes para que o poder público norteie ações de ordenamento no trânsito e de mobilidade urbana. A desoneração fiscal e a facilidade no crédito provocaram este boom, não apenas no registro de veículos, mas também na quantidade de novos condutores, outro aspecto inclusive que nos preocupa”, colocou.

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